Vice-presidente da Anoreg/BR, Germano Toscano de Brito participa do X Congresso Brasileiro de RTDPJ

 

O vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Germano Carvalho Toscano de Brito, representou o presidente da Instituição, Cláudio Marçal, integrando a mesa de abertura e participando do X Congresso Brasileiro de RTDPJ, evento promovido recentemente pelo Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil (IRTDPJBrasil) na cidade de Belo Horizonte (MG).

“Assim como todos os outros encontros do IRTDPJBrasil, este Congresso é essencial para atualização e debate de temas importantes que permeiam o segmento. Além disso, esta edição é o congraçamento e a despedida do nosso colega Paulo Rêgo da presidência do Instituto que, ao longo de dois mandatos, dirigiu os destinos dessa entidade; E o que vemos é um trabalho profícuo, realizado com inteligência, dedicação e abnegação. Estamos muito felizes, principalmente, porque fui o fundador do Instituto há 30 anos. Então, este é um momento muito importante. E tenho certeza que este evento deve ser exitoso”, afirmou.

Prestes a encerrar sua gestão, o presidente do IRTDPJBrasil, Paulo Roberto de Carvalho Rêgo, iniciou sua fala destacando o grande significado que a 10º edição do Congresso representa, com a comemoração dos 30 anos de fundação do Instituto.

Marco histórico

“Gostaria de relembrar a importância do dia 9 de setembro de 1988 quando, na sede da Associação dos Serventuários da Justiça do Estado de São Paulo, 27 registradores de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas se uniram para dar corpo à nossa entidade de classe de representação nacional. Esse grupo se comprometeu a atuar para incluir o RTDPJ nas grandes decisões e discussões nacionais”, destacou.

“Esse Congresso marca também o encerramento da nossa segunda gestão à frente do IRTDPJBrasil. Representar o nosso segmento é tarefa árdua e não me refiro apenas ao relacionamento com o público externo, a sociedade e os órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário”, completou.

Fortalecimento da classe

Entre as contribuições dadas para o fortalecimento da classe ao longo de sua gestão, Paulo destacou a mudança da sede do Instituto para Brasília; a representação institucional da classe junto aos órgãos do Poder Executivo, Poder Legislativo e do Poder Judiciário; o trabalho realizado em conjunto com a Secretaria da Receita Federal do Brasil com o desenvolvimento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim); o desenvolvimento e fortalecimento da Central RTDPJ; a parceria com a Receita Federal dentro do projeto do Sistema Nacional de Informações Territoriais (Sinter), e os convênios firmados com as empresas de tecnologia Automatiza, Victória Brasil e Quality.

“Foram anos de muito trabalho, mas de grandes resultados. Agradeço enormemente a oportunidade de trabalhar com o propósito de elevar o RTDPJ ao patamar que ele merece. Agradeço a confiança daqueles que me elegeram para o cargo de presidente do IRTDPJBrasil e a parceria dos que contribuíram diretamente para o sucesso de nossas ações, de forma desprendida e solidária”, concluiu.

Representando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ/MG) desembargador Nelson Missias de Morais, o desembargador Marcelo Guimarães afirmou que o X Congresso Brasileiro de RTDPJ é uma oportunidade notável para se debater e refletir acerca dos importantes avanços alcançados pela classe. “Para que os senhores possam continuar desempenhando com eficiência e segurança as importantes atribuições delegadas a vocês pela legislação, e não apenas a dos Registros Públicos, mas também àquelas emanadas pela Corregedoria Nacional de Justiça, pelas Corregedorias Estaduais e pelos Tribunais Estaduais”, disse.

No âmbito estadual, Guimarães destacou que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais está atento às demandas dos serviços extrajudiciais e tem desenvolvido projetos para melhorar as condições de trabalho dentro das serventias.

Período de desafios

“Nós estamos observando que este é um período de muitos desafios, em que estamos em uma fase de transição e mudanças na sociedade brasileira – e essas mudanças estão se refletindo nas atividades desempenhadas pelos oficias registradores. Nós temos a preocupação de nos aproximarmos e sermos agentes que possam viabilizar a melhoria contínua dos serviços. Estamos conscientes que há uma demanda e uma reivindicação justa por parte desses profissionais do Direito que vivem uma situação muito difícil, em especial no interior do Estado. E o Tribunal está atento a essa situação e desenvolvendo projetos para melhorar as condições de trabalho”, destacou o desembargador

Segundo Guimarães, várias propostas foram encaminhadas à Superintendência com o objetivo de aperfeiçoar a arrecadação do Fundo Especial de Reaparelhamento do Poder Judiciário. “Essas propostas vão muito além de melhorar apenas a arrecadação, mas também de oferecer melhores condições de trabalho aos oficiais registradores”, ressaltou.

Estreitamento de laços

O desembargador ainda destacou que, para um melhor desenvolvimento tanto do judiciário como do extrajudicial, é necessário o estreitamento de laços. “A cooperação é fundamental para o sucesso das atividades. Vivemos a era da colaboração e o judiciário já percebeu que, sem a cooperação relevante do extrajudicial, será cada vez mais difícil desempenhar a contento o atendimento esperado pela população. Precisamos caminhar juntos com um diálogo franco, democrático e, sobretudo, republicano para que possamos desenvolver alternativas melhores e mais eficazes”, finalizou.

Fechando a mesa solene, a presidente do Instituto de Registradores de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Minas Gerais (IRTDPJ Minas Gerais), Julia Vidigal, agradeceu aos presentes e destacou o importante papel desempenhado por Paulo Rêgo como presidente do Instituto Nacional.

“Neste X Congresso, nos despedimos de nosso presidente Paulo Rêgo, que ficou seis anos à frente do Instituto e trabalhou como ninguém. Nesse período tivemos a certeza de que ele é alguém íntegro, incorruptível e que, mesmo a frente de uma grande serventia, sempre olhou para todos de forma igual. Suas medidas sempre foram aquelas que beneficiavam cada serventia do País, mesmo que o contrário beneficiasse as serventias dos grandes centros, como é o caso da dele. Ele lutou como ninguém, promovendo uma central gratuita para todos, viabilizando a integração do RTD, lutando sozinho contra gigantes e evitando até tragédias”, falou.

Importância da Central

A presidente do RTDPJ Minas Gerais ainda destacou a importância da Central RTDPJBrasil no Estado, ressaltando que “hoje vemos a totalidade das serventias enviando seus índices para a Central, possibilitando que os usuários gratuitamente localizem o seu registro”. “Essa é a verdadeira publicidade e o registro eletrônico passou a ser uma realidade. As pessoas, e até os menores cartórios têm contato diário com a Central, e mudaram sua forma de trabalhar. Nos últimos três meses, nós tivemos uma adesão enorme ao programa de registro, ou seja, cartórios que não eram informatizados passaram a ser por conta da Central. É uma construção diária e a resposta da sociedade é cada vez melhor” concluiu.

A mesa solene do X Congresso Brasileiro de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas foi composta pelo presidente do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas (IRTDPJBrasil), Paulo Roberto de Carvalho Rêgo; pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Marcelo Guimarães Rodrigues; pelo vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Germano Carvalho Toscano de Brito; pela presidente do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Estado de Minas Gerais (IRTDPJ Minas Gerais), Júlia Vidigal; pelo interventor judicial do Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais, Antônio Maximiano Santos Lima; e pelo presidente do Sindicato de Notários e Registradores de Minas Gerais (Sinoreg/MG), Maurício Leonardo.

Com Assessoria Anoreg/BR

Protesto extrajudicial é opção para recebimento de dívidas deixadas pela Black Friday

 

A Black Friday já é uma importante data para o comércio brasileiro. Segundo levantamento da Ebit|Nielsen, que mede dados do e-commerce, 2,1 bilhões foram movimentados apenas nas vendas online realizadas após às 17 horas da sexta-feira, 23 de novembro, quando a data foi celebrada. Atrelada a esse aumento está também a inadimplência. Fator que prejudica tanto comerciantes quanto fornecedores e que cresce após as primeiras semanas da Black Friday. Diante disso, o protesto extrajudicial pode ser uma alternativa, com amparo em lei, para ajudar no recebimento de valores não pagos.

“Quando o comerciante protesta uma dívida não paga, o cartório convoca o devedor a quitar o valor em até três dias úteis, após o recebimento da intimação. Caso isso não aconteça, o protesto é efetivado”, explica Leandro Gabriel Mota, tabelião e representante do Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os cartórios do estado.

Ter o número protestado, seja ele do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), implica em uma série de restrições. “O devedor fica impedido de realizar financiamentos e empréstimos, e ainda com ressalvas em agências bancária para retirada de talões de cheque e cartões, entre outros,” enfatiza o tabelião.

Além disso, o protesto extrajudicial é mais econômico, principalmente quando comparado à justiça comum. “Para protestar não é preciso a intermediação e/ou intervenção de terceiros, o que pode reduzir bastante os custos envolvidos no processo. Isso, além de ser uma economia, desafoga o judiciário contribuindo para que outras demandas possam ser atendidas com mais rapidez nesse âmbito,” explica.

O percentual de recuperação de crédito em um curto espaço de tempo é elevado. “Os tabelionatos de Minas conseguem, por exemplo, recuperar, em média, 65% dos créditos de títulos privados, em apenas três dias úteis”, destaca Leandro.

Para protestar

O protesto pode ser feito pessoalmente, no cartório de protesto da cidade, para isso é necessário, apenas, levar documento ou título que comprovem a dívida. Existe ainda a opção de protestar on-line. O Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, Secção Paraíba (IEPTB-PB), disponibiliza a Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos (CRA), um sistema que facilita não apenas o envio e acompanhamento de títulos protestados, mas também ajuda o devedor a regularizar sua situação. Já que a ferramenta tem todas as orientações necessárias para a quitação de débitos. O acesso pode ser feito por meio do www.protestoparaiba.com.br.

Entre os documentos que podem ser protestados em cartórios estão: cheques, contratos, notas promissórias, duplicatas, confissões de dívida, sentenças judiciais condenatórias ou declaratórias, células de crédito bancário, certidões de dívida ativa e outros.

Consultas de CPF/CNPJ e pedidos de certidão também podem ser feitos pelo www.protestoparaiba.com.br. Os cartórios de protesto contam com um banco de dados, que pode ser consultado, gratuitamente, por qualquer pessoa, sem necessidade de cadastro prévio. O site reúne informações sobre protestos no Brasil inteiro.

www.segs.com.br

Corregedora-geral de Justiça do MT é homenageada com prêmio Toscano de Brito

 

“Sua liderança incansável e inovadora foi fundamental para os avanços nos serviços extrajudiciais no Estado de Mato Grosso, em especial, em relação à postergação dos emolumentos do protesto, que resultou no reconhecimento nacional por meio do prêmio Toscano de Brito recebido pelo IEPTB-MT no Encontro Nacional dos Tabeliães de Protesto deste ano”.

Com estas palavras gravadas em uma placa, as presidentes do Instituto de Protesto de Mato Grosso (IEPTB-MT), Velenice Dias Almeida e Lima, e da Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-MT), Niuara Ribeiro Roberto Borges, homenagearam a corregedora-geral de Justiça, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

A entrega ocorreu na última sexta-feira (30) durante a Jornada de Estudos da Consolidação das Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do estado.

Destaque em nível nacional

Velenice Lima agradeceu a magistrada por todo o apoio e por ter acreditado na postergação total dos emolumentos do protesto, tornando Mato Grosso o segundo estado a adotar a prática no país depois de São Paulo.

“Esse prêmio Toscano de Brito também é uma conquista da desembargadora e sua equipe que passaram a divulgar o protesto de dívida como a melhor forma de cobrança de dívida, em especial, junto ao poder público, às prefeituras. Tanto que inseriram a modalidade do protesto na Cartilha do Mutirão de Conciliação Fiscal”, observou.

Respeito à classe

A desembargadora agradeceu a homenagem e consignou seu reconhecimento ao trabalho dos notários e registradores nos cartórios de todo o estado. “Vocês são vencedores, são guerreiros, pertencem a uma classe que tem o respeito do cidadão, do Poder Judiciário e órgãos públicos. Ao percorrer todo o estado como corregedora, pude conhecer melhor a luta e os desafios de vocês”, pontuou.

Também foram homenageados o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Aristeu Dias Batista Vilela e a advogada e consultora jurídica Luciana Monduzzi por terem também contribuído para a postergação do protesto extrajudicial em Mato Grosso.

Sobre o prêmio

O prêmio Toscano de Brito foi instituído para materializar os sentimentos de gratidão e reconhecimento à atuação dos notários, registradores e autoridades que se destacam dentro do universo que é o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IETPB).

Com Assessoria de Imprensa IEPTB-MT