Poder público arrecada R$ 171 Milhões dos devedores no 3º trimestre
No terceiro trimestre de 2018, R$ 171 milhões ingressaram nos cofres públicos por meio do pagamento de 26.728 títulos junto aos Cartórios de Protesto do Brasil. A variação em relação ao segundo trimestre de 2018 foi bem expressiva, no período anterior foram recuperados R$ 44,4 milhões, o que pontua aumento de 285% do montante arrecadado. O movimento refere-se às dívidas de contribuintes junto aos Estados, Municípios e União.
Os números foram apurados pelo sistema eletrônico de registro e dados do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil. Prefeituras, governos e empresas têm utilizado os cartórios de protesto para cobrar dívidas em razão da rápida recuperação do crédito, a segurança jurídica e a credibilidade dos cartórios. “Os Cartórios de Protestos são um braço auxiliar da Justiça, isso significa que a cobrança só é feita após a comprovação da existência da dívida, dentro das normas legais e com o registro do Poder Judiciário, assegurando os direitos do credor e do devedor”, explica Cláudio Marçal Freire, vice-presidente dos Cartórios de Protesto do Brasil.
A maior recuperação de créditos ocorreu no estado de São Paulo, com R$ 68 milhões arrecadados o que corresponde ao pagamento de 9.148 títulos. Em segundo lugar, ficou o estado do Rio de Janeiro que alcançou R$ 27,8 milhões, representando 1.355 títulos. Em seguida, vem o estado do Rio Grande do Sul que arrecadou R$ 15,9 milhões por meio da quitação de 3.392 títulos.
ACOMPANHE OS NÚMEROS | 3º TRIMESTRE/18
Total/valor: R$ 171.016.620,95
Total de títulos/quantidade: 26.728
São Paulo: R$ 67.965.988,34 ………………………….. 9.148 títulos
Rio de Janeiro: R$ 27.813.207,50 ……………………. 1.355 títulos
Rio Grande do Sul: R$ 15.857.007,15 ……………….. 3.392 títulos
Fonte: Banco de Dados do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil.
Sobre os Cartórios de Protesto
Os Cartórios de Protesto ajudam a recuperar o crédito e fazem a economia crescer. A cobrança de dívida pelos Cartórios de Protesto e todos os seus serviços são fiscalizados pelo Poder Judiciário. Por isso, a mediação de conflitos feita pelos cartórios tem segurança jurídica. Um ambiente de negócios seguro coloca os cidadãos em primeiro lugar e protege igualmente as empresas e Poder Público.